terça-feira, 11 de abril de 2006

Sobre o meu olhar desconfiado (e o coração acelerado) com o Herrera

Gosto quando um texto meu repercute da maneira que o "Da dor e da delícia de ser Corinthians" repercutiu. Sempre acho que quando escrevo, as únicas pessoas que lerão o texto é minha mãe e o meu melhor amigo. Até por isso, o Júlio (o tal melhor amigo) é sempre o primeiro a comentar.

Esse blog é recente e sempre teve poucos acessos, principalmente comparado ao Subversiva, meu outro blog que completou dois anos. Lá, cerca de 300 pessoas acessam diariamente para ler algumas crônicas sobre o meu dia-a-dia. Antes, eu publicava os textos relacionados a futebol por lá também, mas como tenho escrito constantemente sobre isso criei este blog mais específico.

No domingo, o Vessoni, jornalista do L! e amigo de longa data lá dos Gaviões, colocou o link para o Invendável e Imprestável em uma comunidade do Corinthians, no orkut. O tópico gerou incríveis 900 acessos em dois dias (e isso é demais, porque a média de acessos em blogs é de 15 visitas diárias). O link também foi publicado no jornal A Bola, na coluna da Gaviões da Fiel.

No tópico do orkut, algumas pessoas discordaram da minha posição em relação ao Herrera e esclareci por lá, mas cabe esclarecer por aqui. Não tenho uma procuração para defender a escalação do Marcelo e não acho que ele tenha de ser o goleiro titular também. Ele costuma tremer em casa lotada, jogo importante. Tão imaturo quanto o Herrera que, na minha opinião, só veio ao Corinthians pela proximidade de seu empresário com o Kia. Esquisito. Nós não temos um goleiro à altura do Corinthians e essa deveria ser uma das preocupações principais da parceira e da diretoria corinthiana, mas, estranhamente, não é.

Vai muito além de cornetar (e passa longe de xenofobia porque adoro a América Latina e quero muito conhecer o Chile, mais ainda depois do País reconhecer seu passado político catastrófico e eleger como presidente Michelle Bachelet), embora eu ache que reclamar também é direito do torcedor, principalmente daquele que é atuante e que se esfalfa o ano todo para acompanhar os jogos de seu time no estádio.

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