domingo, 5 de fevereiro de 2006

Do jornal A Bola

Nem todo mundo sabe, mas na segunda-feira é vendido nas bancas um jornal esportivo chamado A Bola. Não costuma ser muito difícil de achar porque ele é distribuído pela mesma empresa que distribui o Diário de S. Paulo. Custa R$ 0,75, é fácil de ler e é pequeno, com poucas folhas. Uma alternativa para quem não tem lá muita grana. A propaganda gratuita é porque o jornal decidiu dar um espaço para as quatro maiores torcidas organizadas de São Paulo (Gaviões da Fiel, Mancha Verde, Independente e Torcida Jovem) divulgarem suas ações e sua programação.

A coluna é pequena: cerca de 1000 caracteres. Sou eu quem escreve a da Gaviões da Fiel toda segunda-feira. Nesta o assunto não poderia ser diferente e está publicada aí embaixo para quem lê o blog e não mora na Grande São Paulo ou para quem não achou o jornal. Ou para quem não quer esperar até amanhã.

Pelo voto direto

No início de 2005, o associado do Grêmio Gaviões da Fiel Torcida foi às urnas escolher quem o representaria pelos próximos dois anos à frente da organizada. Assim, Wellington e Wildner, ou Tonhão e Pulguinha, foram eleitos presidente e vice-presidente.

Até o início de 2007, qualquer agremiação pode eleger seus representantes pelo Conselho Deliberativo. Esse foi o prazo final dado pelo novo Código Civil brasileiro aos clubes para que eles permitam que cada associado ativo possa escolher quem o representará com seu voto direto.

Assim, ainda em 2005, presidente e vice-presidente dos Gaviões da Fiel poderiam ter sido eleitos pelo Conselho, mas não é nisso que acreditamos. Cada associado deve ter o direito e o dever de escolher aquilo que quer para sua agremiação. É condição básica para a democracia. Mais do que isso: condição básica para a cidadania. E, infelizmente, não é isso que ocorre no Corinthians.

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